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Apenas Fortaleza e Salvador possuem políticas públicas completas e em funcionamento voltadas para o enfrentamento da violência contra a população LGBTI+. Em outras quatro capitais, São Paulo, Natal, Maceió e Recife, o atendimento à população LGBTI+ é considerado bom.
Já na maioria, ou seja, em 15 capitais brasileiras, o chamado tripé da cidadania LGBTI+, que inclui a existência de um órgão gestor, um conselho e planos ou programas municipais voltados para essa população, é insuficiente.
Nas cinco restantes, São Luís, Rio Branco, Palmas, Macapá e Boa Vista, não há qualquer tipo de ação pública para garantir os direitos e reconhecer a cidadania das pessoas LGBTI+.
O mapeamento foi feito nas 26 capitais brasileiras pela Aliança Nacional LGBTI+ e pelo Grupo Arco Íris e divulgado nesta quinta-feira.
Na avaliação do coordenador geral desse trabalho, Cláudio Nascimento, o cenário é muito preocupante, pois mais da metade das cidades ainda estão num ciclo frágil de desenvolvimento ou de inexistência de políticas públicas efetivas.
Mas ele acredita que esse mapeamento pode ajudar a sociedade civil e o Movimento LGBTI+ a atuar junto aos governos de cada capital para que busquem implementar políticas públicas e melhorar os indicadores onde há ações em desenvolvimento.
O levantamento, que faz parte do programa Atena, também atribuiu notas de 1 a 5 com base na qualidade de vários indicadores das políticas e da legislação dessas capitais. São Paulo obteve o melhor desempenho entre todas as capitais.
Direitos Humanos Mais da metade das capitais ainda não têm políticas efetivas Rio de Janeiro 08/08/2024 – 14:59 Bianca Paiva / L Pedrosa Cristiane Ribeiro LGBTI+ quinta-feira, 8 Agosto, 2024 – 14:59 161:00
leyberson.pedrosa
Fonte: Agencia Brasil.
Thu, 08 Aug 2024 17:59:03 +0000