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Cerca de 80% das mulheres brasileiras apresentam infecção urinária ao longo da vida. No comparativo, elas têm 50 vezes mais chances de desenvolver a doença. Rodrigo Brás, médico urologista do Hospital Urológico de Brasília, fala que a anatomia humana explica esses dados.
“As mulheres têm maior predisposição para infecção urinária por uma desvantagem anatômica. Primeiro, porque a uretra é bastante curta. Além disso, a área genital e a uretra ficam mais próximas à região anal. A região anal é colonizada por enterobactérias, bactérias do nosso intestino. E fica muito mais fácil a translocação de bactérias dessa região perianal para dentro do trato urinário feminino.”
Vontade frequente de urinar, dor ou queimação e sensação de peso na bexiga são alguns dos indicativos de infecção urinária. Rodrigo explica quais cuidados devem ser adotados para diminuir a chance de infecção.
“O que essa mulher deve fazer para diminuir a chance de infecção urinária? Ela deve beber bastante água, ou seja, por volta de 30 ml de água a cada quilo de peso. Deve também urinar após as relações sexuais. A região genital só deve ter higiene íntima uma vez por dia. Porque precisamos manter o pH ácido para proteger a região genital de possíveis infecções. Então é importante que a mulher que tem esses sintomas de cistite ou de infecção urinária que procure um médico neurologista para que possa ser diagnosticada e tratada corretamente.”
Mariane Pinheiro, de 34 anos, conta que notou alguns dos sintomas de infecção urinária e logo procurou o diagnóstico de um médico.
“Por causa de um desconforto, né? Ao urinar e ao ir no banheiro, era uma sensação de estar sempre com vontade de fazer xixi em pouco tempo, né? Então eu ia ao banheiro, cinco minutos depois já estava com vontade de novo de ir e às vezes sentia dificuldade de esvaziar tudo, né? E aí sim procurei um médico, né? Relatando esses sintomas. O médico receitou antibiótico e antiinflamatório.”
O médico urologista é especialista em sistema urinário e, por isso, também atende mulheres. Além de infecção urinária, que é o mais comum, também pode se tratar de incontinência urinária, que é a bexiga hiperativa e pedras nos rins.
*Com supervisão de Roberto Pisa
Saúde Explicação é anatômica, segundo especialista Brasília 23/11/2024 – 08:00 Roberto Pisa / Akemi Nitahara Sara Barreto – estagiária* da Rádio Nacional Infecção Urinária sábado, 23 Novembro, 2024 – 08:00 2:35
akemi.souza
Fonte: Agencia Brasil.
Fri, 22 Nov 2024 21:23:23 +0000