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No Distrito Federal, após quatro mortes por falta de atendimento médico registradas em maio, a Câmara Legislativa decidiu abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar falhas na gestão da saúde pública. O prazo para a instalação ainda não foi definido.
Os deputados querem apurar irregularidades desde a criação do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges), que administra as UPAS do DF, os contratos com ambulâncias terceirizadas e mais dois hospitais, incluindo o Hospital de Base.
O deputado distrital Max Maciel (PSOL) foi um dos primeiros a assinar o requerimento para instalação da CPI. Segundo ele, a situação atual da saúde pública no DF é grave, e a CPI não é questão de se opor ao governo.
O número de assinaturas necessárias para a abertura da CPI na Câmara Legislativa foi alcançado na última quarta-feira. Mas o requerimento foi protocolado na segunda-feira, dia 27.
Para a CPI ser instalada, é preciso que outras sejam concluídas. Isso porque o regimento da casa só permite duas CPIs em andamento ao mesmo tempo.
O presidente do Sindicato de Médicos do DF, Gutemberg Fialho, avalia que a saúde na região vem piorando, a ponto de chegar à situação de desassistência.
No mesmo dia em que o pedido foi protocolado na Câmara Legislativa, o governador Ibaneis Rocha anunciou, na rede social X, ter autorizado a contratação de quase 500 profissionais da área da saúde, incluindo técnicos de enfermagem, enfermeiros e mais de 140 médicos.
Na semana anterior, na mesma rede social, Ibaneis disse que a saúde “tem sido uma pauta prioritária” do governo. Segundo ele, foram investidos mais de R$ 48 bilhões nos últimos cinco anos.
*Com a colaboração de Lucas Pordeus León, da Agência Brasil
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Fonte: Agencia Brasil.
Fri, 31 May 2024 18:21:53 +0000