Cartilha tenta combater o capacitismo contra pessoas com deficiência

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Neste mês em que o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado, o Ministério da Saúde lançou uma campanha de enfrentamento ao capacitismo nas redes sociais.

Também criou uma cartilha que traz orientações para o respeito à diversidade humana, promovendo uma comunicação mais respeitosa. A proposta é alertar a sociedade sobre essa forma de discriminação, destacando como ela impacta a vida das pessoas com deficiência e reforçando a necessidade de mais inclusão.

O presidente da ANAPcD, Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência, Abrão Dib, avalia que a sociedade precisa rever condutas antes consideradas normais, mas que podem soar politicamente incorretas atualmente:

“Muitas das vezes, as pessoas no dia a dia, sem intenção, acabam cometendo capacitismo. Às vezes usamos palavras como, por exemplo: ‘você está dando uma de João sem braço’, isso é um preconceito, né?”

Capacitismo é qualquer tipo de discriminação ou exclusão destinada a pessoas com deficiência, por ação ou omissão, que prejudique ou negue o reconhecimento de seus direitos. E que limitam a dignidade e as oportunidades das pessoas com deficiência. Para Abrão Dib, não é só a discriminação clara que precisa ser combatida, mas a ideia de que a pessoa com deficiência não é capaz.

“A sociedade brasileira precisa entender o que é o capacitismo. O mais duro preconceito que as pessoas podem criar de discriminação ou da exclusão de pessoas com deficiência em todo o momento”.

No dia a dia, o capacitismo pode ser notado por atitudes, políticas e estruturas que limitam a dignidade e as oportunidades das pessoas com deficiência.

Entre as principais condutas apontadas pela cartilha para acabar com esse problema estão: eliminar expressões preconceituosas e perguntar às pessoas como preferem ser chamadas; dirigir-se à pessoa com deficiência quando quiser solicitar alguma informação e não usar diminutivos ou voz infantilizada.

A cartilha também alerta que o capacitismo faz mal à saúde, impactando o bem-estar emocional e psicológico das pessoas com deficiência, e ainda gera isolamento, estresse e sofrimento.

São Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Julia Moraes Piccolomini, presdienta da Parada do Orgulho PCD .    Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Julia Moraes Piccolomini, presdienta da Parada do Orgulho PCD .    Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil

Direitos Humanos Discriminação se dá no cotidiano e quem pratica pode não perceber Rio de Janeiro 10/12/2024 – 17:46 Bianca Paiva / Eliane Gonçalves Tatiana Alves Capacitismo Dia da pessoa com deficiência física Anapcd terça-feira, 10 Dezembro, 2024 – 17:46 2:45

elianeg

Fonte: Agencia Brasil.

Tue, 10 Dec 2024 20:46:47 +0000

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