Fiocruz capacita profissionais no diagnóstico de febre Oropouche

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A febre Oropouche registrou quase 4 mil casos no Brasil somente neste ano. 98% desses casos foram registrados na região Norte. Principalmente, nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. Também foram confirmados casos em seis estados de outras regiões.

E por causa do aumento do número de casos das arboviroses, principalmente a febre Oropouche, profissionais que atuam em laboratórios de vigilância de pelo menos oito países da América do Sul, além do Brasil, estão sendo capacitados, por pesquisadores da Fiocruz, em Manaus, no Amazonas.

O virologista Felipe Naveca e chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz, que está à frente dessa capacitação, fala sobre a importância de habilitar e descentralizar os laboratórios que realizam o diagnóstico da febre Oropouche.

“No final do ano passado, para esse ano, começou a descentralização dos exames pelo Ministério da Saúde. Então agora você faz a testagem para esses vírus em outras regiões, fora da região Amazônica. Ela [febre Oropouche] é muito difícil de ser diagnosticada sem exame confirmatório no laboratório. Então só com base nos sintomas praticamente impossível de ter certeza. Então nós testamos para dengue, e criada uma situação negativas para dengue, zika e chikungunya, ela já são elegíveis para testar para o Oropouche, por exemplo”. 

A febre Oropouche é causada pelo vírus de mesmo nome; e transmitida pelo mosquito conhecido como Maruim. Os sintomas são semelhantes aos da dengue  – febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular – e duram entre dois e sete dias. Não existe tratamento específico ou vacina.

A recomendação é evitar áreas onde há muitos mosquitos; usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

*Com produção de Dayana Vitor. 

 

liliane.farias

Fonte: Agencia Brasil.

Tue, 30 Apr 2024 17:56:56 +0000

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