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Mais de dois anos após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, a Polícia Federal concluiu o inquérito do caso.
Segundo a PF, a investigação confirmou que os assassinatos ocorreram devido às “atividades fiscalizatórias promovidas por Bruno Pereira” na região da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Isso porque Bruno “atuava em defesa da preservação ambiental e na garantia dos direitos indígenas”, concluiu o relatório.
As investigações apontaram para um grupo criminoso na região de Atalaia do Norte, no Amazonas, que atuava com pesca e caça predatórias. Esse grupo, segundo a PF, “gerou impactos socioambientais e causou ameaças” aos agentes de fiscalização e às populações indígenas.
Desde a morte de Bruno e Dom, em junho de 2022, a PF indiciou nove pessoas. Entre os indiciados está o mandante do duplo homicídio, acusado de oferecer munição para as armas, fornecer dinheiro para as atividades da organização criminosa e ajudar na ocultação dos corpos das vítimas. O líder desse grupo criminoso está preso.
Apesar da conclusão do inquérito, que agora segue para análise do Ministério Público Federal, a Polícia Federal informou que “continua monitorando os riscos aos habitantes da região do Vale do Javari”, além das ameaças contra as populações indígenas da área.
Para relembrar, Bruno e Dom foram assassinados após uma emboscada enquanto viajavam de barco pela região da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Antes do ataque, eles se reuniram com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Dez dias depois, os corpos foram encontrados em uma área de mata fechada.
Direitos Humanos Crime foi motivado por “atividades fiscalizatórias" de Bruno e Dom Brasília (DF) 04/11/2024 – 10:31 Samia Mendes /L Pedrosa Sayonara Moreno, repórter da Rádio Nacional Bruno Pereira e Dom segunda-feira, 4 Novembro, 2024 – 10:31 1:41
leyberson.pedrosa
Fonte: Agencia Brasil.
Mon, 04 Nov 2024 13:31:11 +0000