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Mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo enfrentam algum grau de perda auditiva, segundo dados da OMS, Organização Mundial da Saúde.
No Brasil, são 2,2 milhões pessoas com deficiência auditiva.
Na semana em que se celebra o Dia Mundial da Audição, especialistas alertam para a importância da prevenção, além de chamar a atenção sobre a necessidade de reduzir o estigma associado aos problemas auditivos.
A presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Andréa Cintra Lopes, orienta que é preciso buscar ajuda de um profissional em casos de suspeita.
“Em qualquer sinal de dificuldade auditiva, procure um otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo para fazer a avaliação da audição”.
O tipo de perda auditiva mais comum é a decorrente do envelhecimento natural. Mas adolescentes e jovens também correm risco, principalmente por causa do uso de equipamentos de som, como fones de ouvido, em volumes excessivos, o que pode gerar perda irreversível.
A especialista dá dicas de como prevenir a surdez causada por esses equipamentos.
“Primeiro que o fone de ouvido ele é individual, mas a gente precisa ter uma forma segura para ouvir esse equipamento. Então se você tem o seu dispositivo uma limitação de intensidade é importante acionar essa limitação, mas se você não tem essa limitação você pode utilizar a intensidade nessa altura do som até a metade da potência do seu equipamento crianças”.
Crianças também correm risco. As causas mais comuns de perda de audição na infância são de origem genética, mas também podem estar associadas a outros fatores, entres eles, peso muito baixo ao nascer, asfixia neonatal e infecções congênitas da mãe durante a gestação. Os bebês precisam passar pelo “teste da orelhinha’, para detectar deficiência auditiva. O teste é simples, indolor e não invasivo, e todos os bebês devem fazê-lo antes de completar um mês de idade.
liliane.farias , .
Fonte: Agencia brasil EBC..
Fri, 07 Mar 2025 17:19:23 +0000
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