This post has already been read 137 times!
Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro aponta para novos caminhos no tratamento do Alzheimer. Os pesquisadores do Instituto de Química da instituição descobriram que uma molécula pode ser promissora em proteger o cérebro contra a doença neurodegenerativa, que provoca a diminuição das funções cognitivas e tem como principal sintoma a perda progressiva de memória.
A experiência foi feita em de camundongos.
A molécula atua protegendo um tipo de célula do cérebro, que dá suporte e nutrição aos neurônios. Desta forma, reverte perda cognitiva e melhora o desempenho de animais em testes comportamentais.
Flávia Gomes, neurocientista e coordenadora do estudo, dá mais detalhes sobre a pesquisa..
“Essa molécula ela não foi descoberta agora. É uma molécula já conhecida há uns cinco a oito anos. Mas ela vem sendo testada em outras doenças, em controle por exemplo experimental em animais, controle de câncer, de tumores, por exemplo, de próstata, e só agora ela foi testada em modelos experimentais da doença de Alzheimer”
Ainda de acordo com a especialista, os resultados são importantes para o avanço das pesquisas contra o Alzheimer…
“A pesquisa básica ela é essencial para a geração de conhecimento científico que sirva de base para aplicações clínicas. Então, é um trabalho experimental que está gerando conhecimento que vai ser importante no futuro para a criação de novos testes clínicos e estratégias terapêuticas para doenças neurodegenerativas”.
A causa do Alzheimer ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
patricia.serrao
Fonte: Agencia Brasil.
Thu, 04 Jul 2024 15:41:22 +0000